Bancários de todo o Brasil se reuniram ontem em assembleias e decidiram não aceitar a proposta da Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) — de 6% de reajuste (cerca de 0,7% de aumento real) apresentada pelas empresas. Em Campos, a categoria deliberou na noite de ontem, em assembleia, pela greve por tempo indeterminado a partir do dia 18, terça-feira. Este ano, será a segunda vez que a população ficará prejudicada com a paralisação das agências bancárias. A primeira foi em março, em virtude da greve dos vigilantes.
No ano passado, foram 20 dias de greve e transtorno para correntistas, prejuízo para comerciantes e empresários. Em março deste ano a população também sofreu com a greve dos vigilantes que durou 10 dias e fechou as agências bancárias.
No ano passado, foram 20 dias de greve e transtorno para correntistas, prejuízo para comerciantes e empresários. Em março deste ano a população também sofreu com a greve dos vigilantes que durou 10 dias e fechou as agências bancárias.
Os bancários reivindicam reajuste salarial de 10,25% (aumento real de 5%); piso salarial de R$ 2.416,38; PLR de três salários mais R$ 4.961,25 fixos; plano de Cargos e Salários pa-ra todos os bancários; elevação para R$ 622 os valores do auxílio-refeição, da cesta-alimenta-ção, do auxílio-creche/babá e da 13ª cesta-alimentação, além da criação do 13º auxílio-refeição.
— Tivemos várias rodadas de negociação, houve muito pouco avanço e não houve nenhuma proposta que contemplasse a categoria, que resolveu ini-ciar a greve por tempo indeter-minado a partir da 0h do dia 18 de setembro e no dia faremos uma nova assembleia para organizar o movimento. Não que-remos prejudicar o comércio e nem os correntistas, por isso viemos ao longo do último mês informando aos correntistas que isso poderia acontecer — declarou o presidente do Sindicato dos Bancários de Campos, Rafaneli Alves.
Orientação — Por causa da paralisação por tempo indeterminado, a secretária executiva do Procon, Rosângela Tavares, está orientando os consumidores para que se organizem e coloquem seus pagamentos em débito automático para evitar transtornos futuros.
— Os problemas com a greve serão inevitáveis por isso estamos orientando a população para que procure se organizar para que o correntista não tenha prejuízo — destacou Rosângela.
Jane Ribeiro
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