quarta-feira, 6 de abril de 2016

Diástase abdominal - Saiba um pouco mais sobre essa doença

Em novembro do ano passado eu fiz uma cirurgia de Diástase Abdominal emagreci um pouco, mas continuei barriguda, pois na segunda cirurgia é que resolve o problema, pois pode levar apenas alguns meses ou até mais de um ano para que a recuperação completa ocorra. Na próxima segunda feira (11) serei submetida a uma nova cirurgia com o médico Rogério Venâncio. Vocês sabem que doença é esta? Confiram abaixo:
                                                     Eu estava assim
Retirei esse pedaço
Fiquei assim









 Depois da segunda cirurgia
diástase músculo da barriga (conhecido como reto abdominal) é uma manifestação clínica visível na parte do meio da barriga, onde se observa uma abertura ou abaulamento da região, principalmente durante esforços. Ela ocorre mais comumente em mulheres que passaram por diversas gestações, pois resulta em aumento do útero típico da gravidez, que acaba "empurrando" os músculos abdominais para os lados. No entanto, existem outras causas de diástase do reto abdominal, tais como: excesso de peso, desnutrição e aumento da pressão intra-abdominal (que pode ocorrer devido a um tumor, por exemplo). 
O músculo reto abdominal funciona como duas longas cintas que sustentam a região anterior do abdômen, desde o processo xifoide (parte de baixo do osso do peito) até o osso púbico (parte do meio da bacia). Quando os dois músculos se distanciam, a parte entre eles fica sem sustentação e acaba abaulando a região. 
Esta separação do músculo reto abdominal pode comprometer a estabilidade corporal e a mobilidade, contribuindo para o aparecimento de dor nas costas, comprometendo a postura, além de problemas estéticos. 
Mulheres que não fazem exercícios físicos e, assim, não têm o abdômen trabalhado, desenvolvem mais chances de apresentar o problema. Contribuem também hormônios da gestação que causam o relaxamento muscular, um bebê grande e excesso de líquido amniótico. 

Diagnóstico e prevenção da diástase

Além do exame físico realizado pelo seu médico, o ultrassom e tomografia são exames que comprovam e medem com mais detalhes o local e extensão da diástase. Esses exames são solicitados pelo convênio médico da paciente caso deseje realizar o tratamento clínico ou cirúrgico da moléstia. 
Existem muitos graus de diástase e os tratamentos são sempre personalizados para cada caso. Pode existir hérnia no local da diástase que também deve ser abordada (se existir indicação para isso). 
Infelizmente, não é possível prevenir a diástase, mas manter o espaçamento entre as gestações em pelo menos dois anos e realizar exercícios físicos que fortaleçam a região pode reduzir as chances. 

Tratamento da diástase

Clinicamente, pode-se realizar tratamentos com fisioterapeuta ou profissional de saúde habilitado para orientar o fortalecimento dos músculos acometidos. Exercícios mau executados podem causar uma piora da queixa e por isso é fundamental procurar ajuda especializada. 
Se a gestação causar afastamento dos músculos menor que quatro centímetros, muitas vezes é possível reverter a situação com exercícios físicos em até três meses. Se for maior, pode ser necessária uma cirurgia para unir os lados, usualmente realizada por cirurgião plástico da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP). 
A cirurgia consiste num corte transversal no abdome inferior (como se fosse uma cesariana) com descolamento do tecido até o nível do umbigo ou acima se for necessário. Faz-se uma aproximação dos músculos sendo eles fixados pela aponeurose (uma pele grossa que recobre a musculatura abdominal como se fosse uma cinta). Esta cirurgia também é estética pois diminui o volume do abdome e define a cintura da paciente. Nesses casos ela é associada a uma miniabdominoplastia ou a uma abdominoplastia clássica. 
O tempo de recuperação após o parto é diferente para cada mulher. Isso pode depender do corpo que você tinha antes de engravidar e pode levar apenas alguns meses ou até mais de um ano para que a recuperação completa ocorra. 
O tempo de recuperação após o parto é diferente para cada mulher. Isso pode depender do corpo que você tinha antes de engravidar e pode levar apenas alguns meses ou até mais de um ano para que a recuperação completa ocorra.