quarta-feira, 29 de junho de 2022

Câmara aprova Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores efetivos

 



Servidores também vão receber adicional por graduação acima da exigência do cargo

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Sede da Câmara Municipal de Campos (Foto: Carlos Grevi)


A Câmara Municipal de Campos aprovou nesta quarta-feira (30), por unanimidade o Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração dos servidores efetivos do Legislativo de Campos dos Goytacazes.

Além dos vencimentos e das vantagens previstas nesta lei, os servidores efetivos da CMCG, vão receber, como forma de incentivo à sua capacitação profissional, um adicional por qualificação funcional.

O adicional será pago aos servidores efetivos e consistirá em percentual incidente sobre o vencimento, tomando por base o maior título apresentado pelo servidor, superior àquele exigido para nomeação e posse no respectivo cargo.

I – 05% (cinco por cento) para ensino médio;

II – 15% (quinze por cento) para nível superior;

III–20% (vinte por cento) para pós-graduação;

IV–25% (vinte e cinco por cento) para mestrado;

V – 30% (trinta por cento) para doutorado.


Fonte: Terceira Via

segunda-feira, 20 de junho de 2022

Frente fria: Baixa temperatura e chances de transmissão de doenças respiratórias


Especialista ressalta a importância de manter o cartão de vacina em dia, em especial para gripe, Covid-19, sarampo, pneumonia e meningite

 




A estação mais fria do ano começa oficialmente nesta terça-feira (21) e especialistas alertam que o início do inverno é motivo de atenção para as doenças respiratórias, já que temperaturas mais baixas favorecem a disseminação dos vírus causadores de infecções como gripe, resfriado e a própria Covid-19. Confinamento e a permanência em espaços fechados e com pouca ventilação facilitam a transmissão dessas doenças, principalmente, em crianças e idosos.

 

Segundo o assessor técnico da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), Charbell Kury, este é um período em que muitas crianças e adultos ficam doentes, principalmente, gripados. Além disso, o frio aumenta a ativação de quadros alérgicos como rinites, bronquites e asma e também sinusites, pneumonias e gastroenterites.

 

O médico orienta aos pais quanto aos sintomas e propõe uma série de cuidados em casa, bem como um kit emergência que pode ser usado na própria residência, além de uma boa alimentação, com frutas, legumes e verduras e muita hidratação.

 

“Os cuidados podem começar em casa mesmo, com o uso de um nebulizador comum e um sugador nasal para retirar secreção após lavagem com soro. Lembrar que catarro verde em uma criança sem febre não é sinal de bactéria. Cerca de 70% das pneumonias são virais. Vômitos, diarreia e tosse são vírus”, informou Kury.

 

Em ambientes fechados, o contágio por vírus de transmissão respiratória é bem maior. “Todos devem manter o local ventilado, casa limpa e evitar tapetes, bichos de pelúcia e cortina de pano. Em casa de alérgicos, não usar vassoura para levantar poeira. Ao invés disso, preferir pano molhado com produtos alvejantes e limpar ventiladores e filtros de ar condicionado”, recomendou.

 

Além disso, outra via de infecção são as mãos, as quais também demandam uma atenção especial. Charbell orienta para a devida higienização com água e sabão, além do uso de álcool gel.

 

“A higiene das mãos é indispensável para a prevenção da transmissão de vírus respiratórios e por doenças causadas por bactérias, fungos e outros vírus”, complementa o médico ressaltando a importância de manter o cartão de vacina em dia, em especial para gripe, Covid-19, sarampo, pneumonia e meningite 

Fonte: PMCG

segunda-feira, 13 de junho de 2022

Gabinete de Crise recomenda uso de máscara em ambientes fechados




As novas recomendações, assim como o retorno do score do município para a Fase Verde, ou seja, Nível 2 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais, sairão no Decreto Municipal

 

A 31ª Reunião do Gabinete de Crise Covid-19 e Outras Doenças Emergentes e Reemergentes, realizada na manhã desta segunda-feira (13), no Centro Administrativo José Alves de Azevedo (CAJAA), deliberou pela recomendação do uso de máscaras de proteção facial em ambientes coletivos fechados, como, por exemplo, transporte público, escolas de todos os níveis, incluindo universidades, dispositivos de saúde, repartições públicas, teatro e cinema, além de cobrar a vacina para a população elegível, principalmente daqueles com mais idade que ainda não completaram o esquema vacinal.

 

As novas recomendações, assim como o retorno do escore geral do município para a Fase Verde, ou seja, Nível 2 do Plano de Retomada das Atividades Econômicas e Sociais, serão oficializadas por meio de Decreto Municipal que será publicado no Diário Oficial, segundo informou o responsável técnico do Departamento de Vigilância em Saúde, da Subsecretaria de Atenção Básica, Vigilância e Promoção da Saúde (Subpav), Charbell Kury.

 

“Nosso trabalho é feito através dos indicadores de gravidades que são números de óbitos, internações e fila de espera para leitos clínicos e de UTI. No momento a situação é de estabilidade com baixo número de óbitos e internações. Considerando isso, nosso momento é de recomendação, ou seja, estamos num período de alta transmissão variante Ômicron, especialmente das subvariantes BA.4 e BA.5 que faz com que pessoas que se infectaram em janeiro e fevereiro sejam reinfectadas se não tomarem as precauções necessárias”, alerta o infectologista.

 

De acordo com os dados apresentados por Charbell, as subvariantes BA.4 e BA.5 são as responsáveis pela elevação de casos registrados na cidade entre maio e junho, cuja taxa de positividade para a Covid-19 atualmente é de 20%. “São subvariantes que causam maior evasão do sistema imune e anticorpos vacinais, ou seja, potencial de reinfectar quem já teve BA.1 e BA.2 que foram predominantes entre janeiro e fevereiro”, explica o especialista, que informou ainda que a taxa de transmissão da doença em março era de 5%.

 

Outra observação acerca das subvariantes BA.4 e BA.5 é que, diferente da BA.2 que acometia com maior gravidade as crianças, estas infectam mais as pessoas idosas e, aquelas que não tomaram a terceira e quarta dose da vacina, são as que mais estão sofrendo os efeitos da falta de anticorpos protetores.

 

Para o especialista, o momento é de usar máscara de proteção individual, lavar bem as mãos e tomar a vacina. As recomendações poderão ser modificadas, de acordo com o cenário epidemiológico no município. “Se tivermos aumento de óbitos, internação e fila de espera, como está acontecendo em outras cidades do Rio, essa recomendação vira obrigatoriedade”, declarou Charbell que pede para as pessoas elegíveis tomem a vacina.

 

A orientação para que a população busque a imunização por meio da vacina foi reforçada pelo secretário Municipal de Saúde, Paulo Hirano, que acompanhou a reunião no formato virtual, pois estava em compromisso externo na cidade do Rio de Janeiro.

 

“É altamente recomendado o uso de máscara e vigilância permanente dos sintomas gripais. Outra recomendação é para a imunização das crianças que são as mais susceptíveis e dependem dos pais para autorizar a vacinação e, por isso, conclamamos para levem os filhos para tomar a vacina e os adultos que completem o esquema vacinal tomando a segunda, terceira e a quarta dose sucessivamente”, disse Hirano.

 

A reunião desta segunda-feira contou também com presença do subprocurador geral do Município, Gabriel Rangel, da diretora da Vigilância Sanitária, Vera Cardoso de Melo, e do secretário de comunicação Sérgio Cunha, além de outros 30 representantes da sociedade civil organizada.

 

Vacinação – Considerando a população elegível para a imunização contra a Covd-19, estimada em cerca de 470 mil, até a última sexta-feira (10), 408.373 pessoas tinham recebido a primeira dose. Deste total, 355.302 receberam a segunda dose e outras 10.650 a dose única, completando o esquema primário de vacinação. Também há 190.659 pessoas que receberam a terceira dose e outras 26.810 receberam a quarta dose.

 

A baixa procura pelas doses de reforço (3ª e 4ª) e das crianças de 5 a 11 anos, cujo alcance é de apenas 50% com a primeira dose, ainda é uma preocupação para as autoridades em saúde, principalmente as menores de 3 anos que ainda não podem ser vacinadas e que vem sendo acometidas por bronquiolites e pneumonias, resultando em internações.

 

“Avançamos muito com a vacinação nas escolas, com 4.817 doses da vacina contra a Covd-19 aplicadas, sendo 4.614 em alunos. Também conseguimos fazer 701 doses da vacina de rotina, sendo 287 contra o HPV, o que nos alegra muito, pois sabemos que estamos evitando câncer de pênis, de colo do útero, entre outros dessas crianças que receberam a vacina”, observou Charbell ao falar da parceria da secretaria de Saúde e a Secretaria Municipal de Educação, Ciência e Tecnologia (Seduct), por meio do Programa Saúde na Escola (PSE).

 

Doenças Emergentes e Reemergentes – Charbell também falou da preocupação com a hepatite de causa desconhecida, arboviroses como dengue que cresceu bastante nos últimos dias, e a varíola do macaco.

 

Sobre a hepatite, o infectologista lembrou os vírus tradicionais: A, B, C. D e E, sendo que há vacina na rede pública e privada somente para os dois primeiros. Logo, é importante ter duas doses para hepatite A. Já a B é administrada uma dose ao nascer e outras três doses subsequentes. Entretanto, há outros vírus que causam hepatite, como, por exemplo, Citomegalovírus, Epstein Barr Vírus e Adenovírus 41 e que estão associados ao surto de hepatite de causa desconhecida.

 

“No caso das crianças, elas ficaram dois anos em casa, a imunidade baixou, elas perderam anticorpos de defesa e quando tem contato com todos esses vírus, fazem infecções de repetição. Se por alguma infelicidade esse vírus for o COVID-19 a criança pode ter uma resposta desproporcional levando a hiperinflamação, o que acarreta possivelmente a hepatite de causa desconhecida” observa o médico. E, para enfrentar esse momento é preciso, segundo o especialista, treinar a imunidade com as vacinas. “Façam a vacina para Covid, hepatite e outras doenças. E, em casos de sintomas sugestivos, procurar ajuda médica”, orientou.

 

Rede de assistência – Os testes para a Covd-19 estão disponíveis no Centro de Saúde de Guarus, na Unidade Básica de Saúde da Família (UBSF) Patronato São José, no ônibus que está em frente à UBS da Penha, além da UBSF de Morro do Coco e Conselheiro Josino. Para atendimento médico, deve-se ir às Unidade Pré-Hospitalar (UPH’s) e Hospital São José. Esse último, inclusive passará a contar com tomógrafo em breve.

Fonte: PMCG

segunda-feira, 6 de junho de 2022

Dia de Luta Contra Queimaduras: Campos oferece atendimento humanizado

 


A porta de entrada para esses pacientes é o Hospital Ferreira Machado, referência de toda população do Norte Fluminense

 

Por: Redação - / Secretaria de Saúde -  

A data 06 de junho marca o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras, instituída pela Lei nº 12.026/2009 com a finalidade de divulgar as medidas preventivas necessárias à redução da incidência de acidentes envolvendo queimados. A porta de entrada para esses pacientes é o Hospital Ferreira Machado (HFM), referência de toda população do Norte Fluminense e o primeiro atendimento é feito no politrauma, pela equipe cirurgia geral e enfermagem. Além disso, o município de Campos possui um Centro de Atendimento Especializado de Queimaduras (CAEQ), que oferece atendimento todas às segundas feiras, pela manhã.

 

Projeto inovador, cujo espaço recebe o nome do cirurgião plástico, Lenício de Almeida Cordeiro, falecido em 1994 aos 46 anos de idade, vítima de leucemia, a unidade, inaugurada oficialmente pelo prefeito Wladimir Garotinho em 12 de novembro de 2021, está instalada no andar térreo do HFM e conta com uma equipe multidisciplinar para acompanhamento dos pacientes vítimas de queimaduras, após a alta hospitalar garantindo, assim, um tratamento mais humanizado e seguro a esses munícipes que precisam dar sequência a essas intervenções, mesmo depois da saída do hospital.

 

De acordo com o coordenador do CAEQ, o cirurgião plástico Tércio Abreu da Fonseca, o HFM atende a todos os pacientes vítimas de queimadura da região Norte Fluminense, inclusive os mais graves. O médico informou, ainda, que a queimadura se divide em duas fases: a imediata e a tardia, sendo que na primeira o paciente recebe o tratamento inicial, onde é internado ou não, de acordo com a gravidade da queimadura, com a Superfície de Área Queimada (SAQ), com a profundidade e com os agentes causadores. Passando por essa fase crítica, onde tem grande risco de morbidade e mortalidade, os pacientes passam por uma segunda fase da queimadura, a tardia. Esses pacientes são considerados "os sobreviventes”.

 

Após a alta hospitalar, os pacientes são cadastrados e acompanhados por uma equipe multidisciplinar no CAEQ. Inicialmente são examinados pelo cirurgião plástico, são feitos os curativos iniciais e encaminhados imediatamente ao serviço de psicologia, assistente social e fisioterapia. Além disso, muitos pacientes são encaminhados para o ambulatório de curativos limpos do Hospital São José (HSJ), sob supervisão da coordenadora da Comissão de Pele do CAE, enfermeira Ângela Carlos do Amaral, para terminar pequenas áreas de cicatriz e enxertos.

 

“Na fase tardia, é muito frequente sequelas da queimadura, tais como contraturas das cicatrizes, quelóides, cicatrizes hipertróficas, cicatrizes escuras e bridas. Esses pacientes passarão a ser acompanhados pelo CAEQ. Pequenas intervenções cirúrgicas são necessárias em alguns pacientes. Efetivamente, são agendados no centro cirúrgico do HFM para esses reparos”, informou o médico.

 

Ângela explicou que o CAEQ atende às fases subaguda e crônica. “Esses pacientes com sequelas de queimaduras precisam de um acompanhamento especial e essa unidade foi justamente visando esse nicho de clientela, de modo a dar continuidade ao tratamento, pós alta hospitalar", disse a enfermeira.