Após as declarações do
deputado federal Anthony Garotinho (PR), que o colocou como inimigo, o
presidente da Câmara de Campos, vereador Nelson Nahim (PPL), fez mais um
desabafo e contou que, em 2010, após a cassação da prefeita Rosinha Garotinho
(PR), houve uma articulação de Garotinho para destituir Rogério Matoso (PPS) da
presidência da Câmara. Agora, em 2012, Nahim disse que algo parecido poderia
estar sendo articulado contra ele. Além disso, voltou a citar a ONG ligada ao
irmão. “As pessoas não podem ser tratadas como propriedade. Dizer que os que
estão comigo são inimigos. Isso aqui é ditadura? Vamos ter aula com Pinochet? Se
não votar em alguém vira inimigo? Isso é deprimente. Pessoas que se acham donos
da verdade. Eu disse o que a cidade inteira sabe. Temos em Campos uma ONG que
paga para as pessoas frequentarem cursos. Existem listas e mais listas de
pessoas de Santo Eduardo ao Farol de São Thomé que recebem pela ONG. É uma
guerra suja. Quando assumi em 2010 fui chamado para ir ao PR e o objetivo de
Garotinho era destituir o vice Rogério Matoso. Hoje já estou ouvindo que tem
gente querendo fazer algo do tipo. Não duvido, porque ele já tentou fazer lá
atrás com Rogério. Se quiser fazer algo para me destituir, podem fazer. Mas
tenham motivos”, finalizou Nahim.
Episódio do PTB —
Na sessão de hoje (29), Nelson Nahim também comentou sobre o PTB e classificou o
presidente do partido em Campos, Edson Batista, como “o mesmo vassalo de
sempre”. “Sou presidente do PPL. Não preciso procurar ninguém para ter partido.
O deputado (Marcus Vinícius) é que estava insatisfeito. Ele me pediu para ir até
a Alerj. O deputado se disse traído com Garotinho e afirmou que o partido estava
sendo usado em Campos. Tenho como testemunha vários deputados estaduais. Que
papelão que esse deputado faz. Quero dizer ao vereador Edson Batista que ele
continua sendo o mesmo vassalo de sempre. Bacellar o chamou de capacho várias
vezes com o dedo em riste. Não sou inimigo, mas não sou capacho de ninguém. O
vereador Edson Batista foi dizer que eu estou com dificuldade na minha nominata.
Quem é ele para dizer isso. O vereador Edson Batista é ruim de voto”, completou
Nahim.
Bacellar fica sem falar —
Como a bamcada governista não votou pela prorrogação da sessão, os
trabalhos foram interrompidos às 11h. Sendo assim, o vereador Marcos Bacellar
(PDT), que estava inscrito para falar e prometia um discurso bombástico, teve
que deixar o plenário sem fazer o seu desabafo. “Isso é um absurdo”, gritou
Bacellar antes do encerramento.
Fonte: Alexandre Bastos/ Folha da Manhã
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