terça-feira, 30 de abril de 2019

Campos reforça ações de combate ao mosquito Aedes Aegypti



Com maior número de casos de Chikungunya, Travessão terá reforço de dois médicos na Unidade Pré-Hospitalar para atender pacientes com sintomas da doença.


A Prefeitura de Campos anunciou ações para o combate do mosquito Aedes Aegypti — transmissor da dengue, zika e chikungunya — na tarde desta segunda-feira (29). No auditório da sede da prefeitura, os representantes da Secretaria municipal de Saúde informaram que o município atravessa uma endemia nos casos de chikungunya, que merece o reforço das ações e também de uma atenção especial da população, que deve seguir passo a passo as orientações para evitar a proliferação do mosquito.   

O secretário de Saúde, Abdu Neme, disse que haverá o reforço de mais dois médicos na Unidade Pré-Hospitalar (UPH) de Travessão, para o atendimento aos pacientes, com os sintomas da arboviroses. Cerca de 70% dos casos de chikungunya registrados no município estão concentrados no distrito. Os bairros Parque Eldorado, Parque Guarus, Centro e o Parque Turf Club também figuram com bairros acometidos por chikungunya no mês de abril.     

— Nós vamos inovar na questão do combate ao Aedes Aegypti. O distrito de Travessão terá um reforço de dez agentes de endemias, que vão ficar locados na unidade de saúde. Quando aparecer um caso suspeito, os agentes irão entrar na residência do paciente e vão fazer uma vistoria minuciosa no local — revelou o secretário de saúde.   

Neste ano, já foram registrados 2 mil casos chikungunya. Em abril, até o último dia 25, foram 478. A diretora de Vigilância em Saúde, a médica infectologista, Andréya Moreira, enfatizou que o município vive um “período endêmico” que é diferente de uma epidemia. “Permanecemos com o vírus circulante, mantemos um número que não é o desejado, mas são dados que dá para conter. Vamos intensificar as ações para não chegar a uma epidemia”, disse Andréya. 

O diretor do Centro de Referência de Doenças Imuno-infecciosas, Luís José de Souza, informou que a unidade de saúde está sobre carregada, porque os pacientes procuram o CRDI, logo no inicio dos sintomas. “Nós pedimos a população para que nos primeiros sintomas da chinkungunya, procure a unidade de saúde mais próxima, lá eles vão ter o atendimento necessário. O paciente tem que procurar o CRDI preferencialmente, após os 14 dias iniciais quando está com dificuldades de levantar e andar”, finalizou Luís José.  

Também participaram do anúncio das ações, o secretário de Desenvolvimento Ambiental, Leonardo Barreto; o superintendente de Postura, Victor Montalvão; e o diretor do CCZ, Marcelo Sales.


Nenhum comentário:

Postar um comentário