A
prefeita de São João da Barra, Carla Machado (PP), se manifestou em um grupo de
WhatsApp sobre os recentes fatos políticos eleitorais do município. No dia
seguinte à divulgação do convite do governador Wilson Witzel ao vereador
oposicionista Franquis Areas (PR) para ser candidato a prefeito pelo seu
partido, o PSC (aqui),
Carla disse: “Ao invés de estar fazendo politicagem barata, campanha eleitoral
extemporânea, tirando fotos em encontros outros para dar uma conotação de apoio
político de forma antecipada, eu estou trabalhando”. A prefeita também falou
sobre sua situação na operação Machadada e de adversários políticos também com
pendências na Justiça Eleitoral.
Há
muito tempo sem falar sobre a Machadada, a prefeita voltou a mostrar confiança
em reverter no Tribunal Superior Eleitoral a condenação a oito anos de
inelegibilidade, a contar de 2012, aplicada pelo juízo de primeira instância e
confirmada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). Além de Carla, também foram
condenados o vice-prefeito Alexandre Rosa (PRB), o ex-prefeito Neco (MDB) e o
vereador Alex Firme (PP). Porém, a inelegibilidade está suspensa, por uma
decisão monocrática do TRE (aqui),
até a decisão do TSE.
—
Estou com muita vontade que o processo seja colocado em pauta no TSE e, com a
imparcialidade desse órgão, essa história será definitivamente encerrada. (...)
Todos sabem aqui como a nossa ação aconteceu, a montagem que foi feita e por quem
foi engendrada. Esse teatro foi montado na campanha de 2012, quando eu nem era
candidata — escreveu Carla, que também citou o caso do edifício Sunset, no qual
seus opositores foram acusados de buscarem dinheiro às vésperas do pleito de
2012, mas a Ação de Investigação Judicial Eleitoral (Aije) foi considerada
improcedente (aqui).
Ainda
com relação à Justiça Eleitoral, Carla lembrou da ação movida pelo Psol que
pede a cassação dos mandatos dos deputados estadual Bruno Dauaire (PSC) e
federal Wladimir Garotinho (PSD), por abuso do poder econômico e compra de
votos na Penha, em Campos. A prática é atribuída pelo partido a Paulo Henrique,
também réu na ação. Mais conhecido com PH, ele foi candidato a vereador em
2016, condenado na Chequinho, chegou a ser DAS na gestão Rosinha Garotinho
(Patri) e continua nomeado no gabinete de Bruno. “A coisa tá muito complicada”,
afirmou Carla, acrescentando que estão inelegíveis adversários políticos seus,
como o ex-prefeito Betinho Dauaire e o ex-governador Anthony Garotinho.
Carla
também comentou sobre a avaliação positiva dos seus dois primeiros governos.
“Deixei R$ 66 milhões em caixa para terminar as obras que deixei em curso e
quando retornei, as encontrei paralisadas e com mais de 200 milhões de dívida.
Tenho muito serviço à frente e conseguimos reequilibrar as finanças do
município e a cada dia temos obra realizada e ações de governo”.
Folha da Manhã
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