Dr. Geraldo Venãncio faz um balanço das atividades da secretaria de Saúde.
O Secretário Municipal de Saúde, Geraldo Venâncio, participou da sessão
ordinária desta quarta-feira (24), na Câmara Municipal. Ele respondeu a
perguntas feitas pelos vereadores, falou dos investimentos e avanços na saúde em
Campos, anunciou que em um prazo de até três anos serão implantadas 13 novas
Unidades Básicas de Saúde (UBS) e destacou que até o mês de abril deste ano a
Prefeitura já investiu R$ 23 milhões no setor.
Em sua fala, o Secretário lembrou que os investimentos na saúde por parte da
Prefeitura vêm crescendo a cada ano, apenas no ano passado foram R$ 82 milhões.
Outro ponto destacado por ele foi na assistência farmacêutica, na área a
Prefeitura de Campos investiu R$ 21,6 milhões em medicamentos, contra R$ 2,2
milhões repassados ao município pelo Governo Federal. “Sem os recursos dos
royalties isso não seria possível”, frisou o Secretário de Saúde.
Entre as metas está a implantação da cirurgia de reconstrução da mama para
mulheres que a tenham retirado devido ao câncer. Além disso, anunciou ainda que
o município passará a contar com o 1º Serviço de Verificação de Óbitos, que vai
funcionar no Hospital Escola Álvaro Alvim. De acordo com o Secretário para que o
serviço possa funcionar está faltando somente o Governo do Estado do Rio enviar
para Campos uma viatura a ser utilizada como rabecão.
Presidente da Câmara Municipal, Edson Batista encerrou a audiência pública
afirmando que a participação de Venâncio foi esclarecedora para todos. “Agradeço
pela exposição e as explicações, foram fundamentais não só para os vereadores,
mas também para toda a sociedade que nos acompanhou”, destacou o vereador.
“Sobre a falta de medicamentos, se em 10 medicamentos o cidadão levar nove
para casa, faltou um ele vai reclamar, isso é comum”, declarou.
Queda da mortalidade - Geraldo Venâncio destacou que a partir do
Programa de Imunização, com 304 doses de vacina aplicadas, fizeram os índices de
mortalidade infantil caírem em cerca de 40% no município entre crianças com até
um ano de idade. O secretário também falou sobre as ações do Programa de
Controle da Dengue, que considerou um problema que deve contar com a
participação da sociedade e ressaltou a importância dos mutirões. “A eliminação
de focos nas residências ou terrenos baldios é mais importante do que matar o
mosquito ou o carro fumacê”, disse.
O vereador Rafael Diniz reclamou do atendimento nos postos de saúde. “Depois
dos ajustes na questão da contratualização dos hospitais, nosso foco será os
postos de saúde, com ênfase na atenção básica, vossa excelência pode estar certo
disso”, comprometeu-se.
Já o vereador Nildo Cardoso chamou atenção para a situação das pessoas com
problemas na pele (vitiligo) e as que enfrentam uma fila com um colchonete, a
partir de 19h, para marcar consultas s, como observou no Hospital Alvaro Alvim.
Geraldo Venâncio disse ter anotado as observações de Diniz e Cardoso a fim de
buscar soluções para melhorar o atendimento.
“Hoje, com o advento da Gestão Plena, a situação melhorou bastante, diferente
do que era antes quando havia um simples repasse de recursos e cada hospital
fazia o que quisesse. Agora, os hospitais conveniados são submetidos a um rigor
técnico de avaliação e de prestação de contas. “Lembrando que está por ser
implementada pelo Executivo uma lei aprovada nesta Casa, iniciativa do vereador
Abdu Neme, que condiciona a prefeitura a repassar recursos integrais aos
hospitais mediante a apresentação de índices de qualidade de atendimento e
resolutividade”, observou.
Sobre o tratamento de câncer, Venâncio afirmou que Campos tem evoluído
bastante nesta área. “Hoje, possuímos duas Unidades de Alta Complexidade em
Oncologia (Unacon) em atividade, uma no Alvaro Alvim e outra na Beneficência
Portuguesa, e uma terceira Unacon funciona no Hospital Dr Beda”, observou o
secretário.
Por fim, Geraldo Venâncio elogiou a intervenção da Câmara na força-tarefa que
permitiu hoje a criação das agências transfusionais de sangue nos hospitais do
município, que permitirá a melhora dos estoques do Hemocentro localizado no
Hospital Ferreira Machado.
O vereador Paulo Hirano enfatizou as ações de governo na Secretaria de Saúde.
Além de destacar a redução da mortalidade infantil em 40%, Hirano enfatizou
também outra conquista obtida por Campos, que no Indsus, criado pelo Ministério
da Saúde para aferir os índices de qualidade no atendimento e o grau de
facilidade do acesso ao sistema de saúde. “Estamos à frente de Macaé, Itaperuna
e demais municípios do Norte Noroeste Fluminens, além de cidade importantes de
maior porte e complexidade como Rio, Niterói, São Gonçalo e Nova Iguaçu. Isso me
faz sentir orgulhoso e honrado em ter participado dessas conquistas”, concluiu.
Rafael Diniz
Mauro Silva
Magal
Marcão
Dez vereadores usaram o plenário
Vereador Jorge Rangel
Vereador Abdu Neme
Dr. Geraldo respondeu todas as perguntas
Comentário da blogueira: Ninguém perguntou a Dr. Geraldo porque falta receituário azul em Campos há mais de quatro anos. O médico escreve: "Não temos receita azul", mas as farmácias, em sua maioria, não aceita receita branca. Na farmácia da PMC sempre falta Amytril e Rivotril. Já dei muitas viagens perdidas. As vezes, eu fico com a receita na mão, precisando do remédio, mas as farmácias não querem vender o remédio. Somente a Pacheco tem vendido, desde que o médico coloque que não há receita azul.. Fui na Farmácia Imperial ao lado do posto de Urgência da saldanha Marinho. Acabei de ser consultada e fui comprar os remédios, mas o farmacêutico não quis vender de jeito nenhum. Ele sabe que está faltando receita azul, pois tem recebido muitas delas em sua farmácia, mas se negou a vender com a receita de controle especial, pois tem medo da fiscalização.
ELE TAMBÉM NÃO COMENTO SOBRE OS CONTRATADOS QUE OCUPAM VAGAS DE CONCURSADOS COMO EU .
ResponderExcluirNOS POSTOS COMUNITÁRIOS NÃO TEM TECNICO DE FARMÁCIA QUE E MINHA ÁREA ELES NÃO TEM CONHECIMENTO ALGUM DE MEDICAMENTOS E VARIOS OUTROS HOPITAIS.