A Câmara Municipal de Campos vai formar um grupo de
trabalho para atualizar a situação dos prédios históricos do municipio. A
decisão foi anunciada nesta quinta-feira (11), dia em que foi realizada na Casa
uma sessão especial, requerida pelo vereador Rafael Diniz, e aberta por Edson Batista, presidente, para debater a questão do
patrimônio histórico do município.
“Nosso objetivo era levantar o debate por parte da
Câmara, e conseguimos. Agora terão os desdobramentos, uma medida justa vai
sair. O mais importante foi que avançamos”, disse Diniz, membro da Comissão de
Legislação Participativa, presidida pelo vereador Mauro Silva que também participou dos debates, assim como o
presidente do Conselho de Preservação do Patrimônio Arquitetônico Municipal
(Coppam), Orávio de Campos Soares, o pesquisador Leonardo Vasconcelos, a
historiadora Sylvia Paes e o arquiteto Marcos Antônio Gonçalves.
“A preservação do nosso patrimônio é um desafio
enorme”, observou o presidente da Câmara. Segundo o presidente do Coppam, de
2003 a 2008, vários prédios históricos foram destruídos em Campos. “Só em 2008
se passa a entender nossa responsabilidade sobre o nosso patrimônio, a partir
de uma nova dinâmica que introduzimos no Coppam, com a participação de pessoas
que doaram boa parte do seu tempo para contribuir com neste trabalho”, destacou
Orávio de Campos, também é Secretário Municipal de Cultura.
Para o arquiteto Marcos Gonçalves, a manutenção e a
preservação de um imóvel tombado garantem ao proprietário um valor de mercado
acima da média. Historiadora, Sylvia Paes disse a memória cultural está ligada
aos bens materiais e imateriais. O presidente do Coppam disse que já foi feito
um levantamento de todas as capelas e igrejas da região açucareira.
Ascom/CMCG
Fotos de Thiago Freitas
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