Professor,
escritor e presidente da Academia Campista de Letras, Hélio de Freitas Coelho
emocionou vereadores e público que participaram, na manhã de ontem (4/4), da
Audiência Pública sobre a elaboração da nova Lei Orgânica Municipal de Campos,
considerada a Constituição da cidade. Num discurso emocionado, lembrando seu
tempo como vereador e presidente do Legislativo (1977/78) nos anos da Ditadura
Militar, Hélio bradou na tribuna uma frase que repetiu diversas vezes em sua
explanação: "É preciso que a Constituição caia na alma do povo".
"Não consigo
conter meu entusiasmo ao falar de uma reforma Constitucional de nosso
município. A Lei Orgânica é nossa Constituição, nossa Lei Maior, e que deve ser
conhecida por todos. Deveria ela estar em todas as casas, aberta e lida como a
Bíblia, porque, sim, é ela quem dará os mecanismos, os instrumentos legais que
vão nortear o futuro de nossa cidade e de nossos cidadãos", ressaltou
Hélio, que, após mais de 20 minutos de fala, foi aplaudido de pé por todos e
parabenizado por aqueles que o sucederam no uso da tribuna.
Hélio disse ainda
que o motivo maior de sua emoção é ver a elaboração da nova LOM ser feita de
forma tão democrática, abrindo diálogo para a participação popular, com
sugestões vindas de vários setores da sociedade civil.
"Eu presidi esta Casa em um tempo de repressão e hoje venho aqui falar sobre mudanças que nos enche de esperança, pois vemos a população ajudando a reescrever sua história. Novos tempos, tempo de perceber que todo poder emana do povo, que elege seus representantes, tempo de todos os servidores descobrirem que estão aqui para servir o povo”, disse o professor.
Ascom/CMCG
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