domingo, 22 de julho de 2012

BC lança notas de R$ 10 e R$ 20 da segunda família do real

Reprodução
Em dezembro de 2010 já haviam sido lançadas as cédulas de R$ 50 e R$ 100


Em dezembro de 2010, o BC já havia lançado as cédulas de R$ 50 e R$ 100, da segunda família. Na época, a instituição informou que o lançamento era necessário para dar às cédulas recursos gráficos e elementos antifalsificação mais modernos. As notas de R$ 2 e R$ 5 serão lançadas em 2013, ainda sem data definida.

O projeto das novas cédulas vem sendo desenvolvido há vários anos pelo Banco Central em parceria com a Casa da Moeda do Brasil – CMB. No entanto, a atualização tecnológica das cédulas dependia da aquisição, pela CMB, de equipamentos de impressão mais modernos, uma vez que a tecnologia utilizada na produção das atuais cédulas data de mais de 30 anos. Esse processo foi concluído em 2010, com a instalação e testes das novas linhas de produção, que permitiram a produção das novas notas com avançados recursos de impressão de segurança.

As novas notas também terão tamanhos diferenciados. O principal motivo é garantir a acessibilidade dos deficientes visuais ao dinheiro brasileiro, oferecendo um recurso confiável para reconhecimento e diferenciação das cédulas. Além disso, a adoção de tamanhos diferenciados inibe a tentativa de falsificação por lavagem química. Além dos tamanhos diferentes, os deficientes visuais também poderão contar com outro recurso para identificar os valores das notas, as marca táteis, que são barras em alto-relevo localizadas no canto direito inferior das notas.

De acordo com o BC, a segunda geração de cédulas do real terá circulação simultânea com as cédulas antigas, que serão substituídas à medida do envelhecimento natural das notas.

Novas cédulas serão mais seguras

Os novos equipamentos e insumos permitem a impressão de desenhos mais complexos e com maior precisão, aumentando a percepção de uma impressão de qualidade superior. As notas novas conterão elementos de segurança mais modernos, que representam um obstáculo à falsificação. Além disso, alguns elementos já presentes na primeira família – como a marca d’água e o número escondido – foram redesenhados de modo a facilitar a sua verificação pela população. Outra mudança importante são os tamanhos diferenciados por denominação.

Devido à aquisição de insumos mais sofisticados de segurança, as notas da segunda família custam cerca de 35% mais do que as da primeira família.
Agência Brasil

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