Desde sábado (2), motoristas que
trafegarem por toda a extensão da rodovia BR 101 entre a divisa do
Estado do Rio de Janeiro com o Espírito Santo e a Ponte Rio-Niterói irão
pagar mais caro no pedágio cobrado pela Autopista Fluminense,
concessionária responsável pela administração e manutenção da rodovia. O
reajuste da tarifa já foi autorizado pela Agência Nacional de
Transportes Terrestres (ANTT), que sobe de R$ 3,10 para R$ 3,30 para
todos os automóveis. O pedágio para motos será de R$ 1,65. Já o novo
valor para caminhões, caminhões-tratores e automóveis com reboque vai
variar en-tre R$ 6,60 e R$ 19,80, dependendo do número de eixos.
De acordo com a concessionária, há mais de 40 frentes de obras, com
cerca de 1000 trabalhadores envolvidos em intervenções para a melhoria
das condições de trafegabilidade e de conserva da rodovia, como a
duplicação em andamento entre Campos e Macaé, a construção dos viadutos
de acesso a Macaé e Rio Bonito, implantação de passarelas, ampliação da
capacidade da Avenida do Contorno, em Niterói, a implantação de balança
fixa em Tanguá e a recuperação de encostas. As opiniões acerca da
conservação da rodovia variam. A representante da Associação de Pais das
Vítimas da BR, Heloísa Raposo, diz que o valor da tarifa não
corresponde às melhorias.
— Melhorou sim, mas a relação custo-benefício ainda não é a ideal. As
melhorias não condizem com o número de carros que só aumenta todo dia. E
quando a duplicação da rodovia estiver pronta, ela já vai estar
defasada — fala Heloísa.
Já o caminhoneiro Roberto Dias diz que está satisfeito com a
administração da BR. “Vi muitas obras e os buracos são muito poucos
agora”. diz. Foi registrado um total de 93 mortes na BR 101 em 2012.
Neste ano, o número já chega a 11.
Fonte: Folha da Manhã online - Ciro Mariano
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