Segundo a polícia, criança foi espancada pelos dois irmãos.
Menino era acompanhado pelo Conselho Tutelar.
Pai da criança compareceu a delegacia
(Foto: Pedro Mesquita/G1)
(Foto: Pedro Mesquita/G1)
Os pais do menino de dois anos que morreu vítima de espancamento, na
noite de segunda-feira (4), podem ser responsabilizados por negligência
no caso. O delegado Odemberg Paranhos informou que, apesar dos irmãos do
menino, de 11 e 13 anos, terem confessado que o espancaram, o pai e a
mãe serão investigados e podem responder criminalmente.
O menino morava com o pai e os dois irmãos no Conjunto Virgem dos Pobres III, na periferia de Maceió. Ferido, ele chegou a ser levado pelo pai, o pintor Daniel Lealdo Melo, para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida. Na delegacia, os irmãos confessaram a agressão.
O menino morava com o pai e os dois irmãos no Conjunto Virgem dos Pobres III, na periferia de Maceió. Ferido, ele chegou a ser levado pelo pai, o pintor Daniel Lealdo Melo, para o Hospital Geral do Estado (HGE), mas já chegou sem vida. Na delegacia, os irmãos confessaram a agressão.
O delegado informou ao G1 que o menino de 11 anos foi
liberado depois de ser ouvido. Para isso, o pai do menino assinou um
Termo de Responsabilidade para que ele seja acompanhado pelo Conselho
Tutelar. “Como se trata de criança, o menino não poderia ficar detido,
mas deverá comparecer à delegacia para esclarecimentos”, afirmou o
delegado.
O outro filho de 13 anos foi encaminhado para a Casa de Custódia. O
caso será investigado pela delegada Bárbara Arraes, da Delegacia de
Crimes Contra a Criança e o Adolescente.
Sobre os pais da vítima, Paranhos disse que ela já havia sido abandonada pela mãe. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.
Sobre os pais da vítima, Paranhos disse que ela já havia sido abandonada pela mãe. Na época, o pai resgatou a criança e disse que a mãe era viciada e drogas.
“O pai trouxe comprovantes de que havia feito dois Boletins de
Ocorrência contra a mãe e uma denúncia na Defensoria Pública. Ele
afirmava que ela tinha problemas com drogas e não se interessava pelo
menino. Inicialmente o pai foi liberado, mas se as investigações
apontarem que ele era negligente e deixou os filhos sozinhos em casa
sabendo que o menino era agredido ele pode responder por isso”
Conselho Tutelar acompanhava o caso
A conselheira tutelar Sheyla Rocha disse que acompanha o caso da criança de dois anos desde que a foi abandonada pela mãe. Ela contou que o pai sempre comparecia ao Conselho Tutelar. “O pai esteve com o filho na semana passada pedindo uma vaga na creche. Pelo que pudemos perceber, o menino estava bem e não aparentava maus tratos”, contou.
Sheyla disse que a família é carente e o pintor tentava cuidar do
menino depois que ele foi abandonado pela mãe. “Vamos ver como está a
situação da família e acompanhar o menino de 11 anos com psicólogos e
assistentes sociais”, afirmou.
Fonte: G1
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