quinta-feira, 14 de agosto de 2014

Novo comandante da PM virá ao plenário falar da criminalidade



NOVO COMANDANTE DA PM VIRÁ AO PLENÁRIO FALAR DA CRIMINALIDADE

A questão da segurança pública continua a frequentar a pauta da Câmara. Na sessão ordinária desta quarta-feira (13), o vereador Rafael Diniz encaminhou requerimento verbal para que o novo comandante do 8° Batalhão de Polícia Militar (8° BPM Campos), tenente coronel Ramiro de Oliveira Campos, seja convidado para falar sobre o aumento da violência na região no plenário do Legislativo.
Diniz disse que esteve com o comandante da PM numa solenidade na Associação Comercial e Industrial de Campos quando o próprio oficial sugeriu um estreitamento das relações entre a instituição e a Câmara, “que será de extrema importância porque o vereador é o político mais próximo da população”, segundo assinalou o próprio oficial.
A solicitação de Rafael foi logo reforçada pela afirmação do presidente da Casa, vereador Edson Batista. “Vamos buscar uma data, se possível, na próxima semana, para realizarmos este encontro”, disse.
Batista ressaltou a importância da presença do comandante na Câmara. “Ficamos satisfeitos com a disposição do novo comandante de vir a esta Casa para debatermos um assunto da maior importância. Até porque temos estatísticas que comparam o começo deste ano com 2013 e os crimes contra a vida, entre outros delitos, tiveram um aumento considerável em nossa região. Vamos receber o comandante para aprofundar a discussão sobre segurança em nosso município”, disse.
O tema da segurança pública foi debatido no início da semana, durante reunião do Parlamento Regional, em Macaé, quando os dados foram mostrados por Edson Batista, segundo informações do próprio Instituto de Segurança Pública.
“Os indicadores são muito ruins e preocupantes. Em Campos, houve um aumento aproximado de 40% de homicídios entre janeiro e junho de 2014, comparando com o mesmo período do ano passado. Em Macaé, esse percentual foi maior, em torno de 50%. É urgente não apenas debatermos esses problemas, mas encaminharmos propostas para a implementação de políticas públicas para a redução desses números, que são assustadores”, concluiu Edson Batista.


Nenhum comentário:

Postar um comentário