No mesmo processo Cabral foi
condenado a 22 anos e oito meses
No mesmo
processo, Cabral foi condenado a 22 anos e oito meses
O empresário
Eike Batista foi condenado, pela primeira vez na Lava Jato do Rio, a 30 anos de
prisão. A decisão consta na sentença da Operação Eficiência, assinada pelo juiz
Marcelo Bretas na última segunda-feira (02/07). O advogado do empresário,
Fernando Martins, informou que vai recorrer.
Em abril,
Eike seguiu para prisão domiciliar após decisão do ministro Gilmar
Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). De acordo com a condenação desta
segunda-feira, o passaporte de Eike deve continuar retido e ele, que está em
prisão domiciliar, segue impedido de deixar o Brasil.
No mesmo
processo, o ex-governador Sérgio Cabral foi condenado a 22 anos e oito meses.
Também foram condenados a ex-primeira dama Adriana Ancelmo, o ex-secretário
Wilson Carlos, o ex-braço direito de Cabral, Carlos Miranda, e o braço-direito
de Eike, Flavio Godinho.
Operação Eficiência
A
investigação diz que Sérgio Cabral recebeu US$ 16,5 milhões de Eike num
contrato falso de intermediação da compra de uma mina de ouro. Segundo o
Ministério Público Federal, o empresário pagou o valor para obter facilidades
em contratos no estado do RJ na gestão Cabral.
A
investigação sobre ele começou depois de um repasse suspeito de R$ 1 milhão de
uma de suas empresas ao escritório de advocacia da mulher de Cabral. Eike já
foi considerado o oitavo homem mais rico em lista da revista Forbes, com sua
fortuna de R$ 34 bilhões.
Condenações:
Eike Batista
- 30 anos - corrupção e lavagem de dinheiro
Sérgio
Cabral - 22 anos e 8 meses - corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de
divisas
Adriana
Ancelmo - 4 anos e 6 meses - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Carlos
Miranda - 8 anos e 6 meses (substituídos por ter assinado delação premiada) -
corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Wilson
Carlos - 9 anos e 10 meses - corrupção passiva e lavagem de dinheiro
Flávio
Godinho - 22 anos - corrupção ativa e lavagem de dinheiro
Fonte: G1
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