Estrutura
do prédio histórico desabou parcialmente, na segunda-feira (25). O trânsito no
trecho da Rua Carlos Lacerda entre os cruzamentos com as Ruas Sete de Setembro
e 21 de abril está interrompido por tempo indeterminado.
A
presidente da Conselho de Preservação do Patrimônio Histórico e Cultural de
Campos (Coppam) e da Fundação Cultural Jornalista Oswaldo Lima (FCJOL),
Cristina Lima, esteve no Ministério Público Estadual, na manhã de ontem (27), para tratar da situação do prédio onde funcionou o Hotel
Flávio, e que desabou parcialmente nessa segunda-feira (25). A promotora de
Justiça Maristela de Faria fez a convocação e informou aos membros do Coppam,
que havia uma condenação judicial datada de 2015, cuja sentença foi proferida
recentemente e será publicada no Diário Oficial de Justiça.
O
trânsito no trecho da Rua Carlos Lacerda entre os cruzamentos com as Ruas Sete
de Setembro e 21 de abril está interrompido por tempo indeterminado. O
coordenador da Defesa Civil Municipal, major Edison Pessanha, esteve, na manhã
desta quarta, novamente no local para outra vistoria. “O entorno do prédio do
antigo Hotel Flávio segue isolado e uma equipe da Guarda Civil Municipal
permanece no local. A Secretaria de Infraestrutura e Mobilidade Urbana vai
instalar, até sexta-feira (29), tapumes ao redor do prédio para impedir o
acesso próximo à estrutura”, destacou o coordenador.
—
Não existe nenhuma obrigação por parte da Prefeitura de Campos em relação ao
desabamento do Hotel Flávio. Pelo contrário, a prefeitura vinha tentando
solucionar os problemas que eram apontados pelos proprietários do imóvel como
invasão e outras situações — afirmou a presidente do Coppam, Cristina
Lima.
Durante
a visita técnica desta quarta, estavam presentes, além da Defesa Civil
Municipal, o subsecretário de Urbanismo e Mobilidade Urbana, Marcos Tâmega, e
os membros do Coppam Humberto Netto e Francisco Eduardo Leal.
—
O grupo chegou à conclusão de que a situação é bastante delicada com risco de
atingir as construções vizinhas. A partir desse laudo, a necessidade de agir
rapidamente desde que a família apresente uma proposta em formato de
requerimento ao Coppam. Feito isso, o Conselho vai se reunir, e então,
com base nos pareceres técnicos da Comissão e da Defesa Civil, e decidir qual
ação deverá ser aplicada ao imóvel — ressaltou Cristina Lima.
Estiveram
ainda no Ministério Público, o representante da Procuradoria-Geral do
Município, Marcos Henriques Alvarenga; coordenador da Defesa Civil Municipal,
Major Edson Pessanha Braga; o assessor jurídico da FCJOL, Felipe Godoy Azeredo;
e o assessor de gabinete da FCJOL, Pedro Bessa.
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