A
Câmara de Vereadores de Campos já definiu o tema do “Prêmio de Cultura
Amaro Prata Tavares” deste ano. Será sobre a “A imprensa no século XIX”.
Os interessados deverão apresentar os trabalhos em forma de monografia
até o dia 31 de maio.
Pessoas de qualquer sexo, idade, nacionalidade, formação ou profissão
podem se inscrever. Os trabalhos devem ser de autoria do participante
inscrito, inéditos e originais.
O vencedor da melhor monografia receberá cinco salários mínimos. A
solenidade de premiação ocorrerá no dia 5 de agosto durante sessão
especial na Câmara.
O candidato deverá entregar três cópias do trabalho em papel
(ofício), em CD ou pendrive, assinados com pseudônimos e acondicionados
em envelopes também lacrados com o pseudônimo do autor. No interior do
envelope, junto com as cópias do trabalho, o candidato deverá colocar um
envelope menor, devidamente lacrado, contendo sua real identidade e o
pseudônimo utilizado, na parte externa, para facilitar a identificação.
A inscrição pode se feita diretamente na Câmara, situada à Avenida
Alberto Torres, nº 334 e por meio dos Correios. O concurso visa
estimular a produção cultural nos diversos campos do conhecimento.
Quem foi Prata Tavares – Jornalista, poeta e escritos, nasceu
aos 24 de janeiro de 1926, em Conceição de Macabu (RJ), e faleceu em
Campos, em 11 de julho de 1994. Filho de Castro Tavares da Silva e
Izaltina Prata Tavares. Dos 4 aos 6 anos viveu em Siqueira Campos, no
Espírito Santo. Depois em Campos – onde cursou o primário no colégio
Santos Dumont – até os 24 anos de idade, quando se mudou para o Rio de
Janeiro. Regressou a Campos em 1958.
Fez o curso Comercial Básico na Escola Técnica de Comércio de Campos.
Em 1946, ingressou no Colégio Batista Fluminense, onde concluiu o curso
ginasial. No Rio estudou no Instituto Santa Rosa.
Pertenceu ao Clube de Poesia de Campos. Participou do grêmio Teatral
Gastão Machado, do qual foi um dos fundadores. Fundou no Rio de Janeiro o
grêmio Cívico-Literário “Euclides da Cunha”, do qual foi presidente.
Obteve, em 1954, o prêmio “Almir Soares”, da Academia Pedralva de Letras
e Artes, com o conto “A última cena”.
Também era membro da União Brasileira de Escritores (UBE), seção do
Rio de Janeiro. Foi sócio efetivo da Academia Pedralva, vice-presidente
de cultura da União Brasileira de Trovadores (UBT), diretor do
Departamento de Difusão Cultural da Prefeitura de Campos, diretor-chefe
do jornal “A Noticia”, editor e criador da revista “Momento Cultural”,
presidente do grupo Uni-Verso, foi membro do Instituto Campista de
Literatura (ICL).
OBRAS:
‘Seis poetas’ – 1959
‘Oito Trovadores’ – 1960
‘Seis prosadores’ – 1962
‘Passo e passo’ – 1973
‘Ato 5’ – 1979
‘4 em 1’ – 1986
Fonte:
Noite do escritor Campista – 1973
Nenhum comentário:
Postar um comentário