A Câmara de
Vereadores de Campos e a Fundação Biblioteca Nacional selaram um convênio para
a digitalização do acervo do jornal Monitor Campista. O material do jornal,
fundado em 1834 e fechado em 2009, foi trazido de volta à sua terra natal
através de uma ação do Legislativo em 2014 e, atualmente, se encontra na sede
do Arquivo Público Municipal.
“Essa é
uma grande conquista para a memória cultural da nossa cidade. Atualmente o
termo já foi assinado por nós e segue para a assinatura do presidente da
Fundação Biblioteca Nacional. O acordo prevê toda a digitalização do acervo do
Monitor Campista, através deste termo de cooperação, com custo zero”, explicou
o presidente da Câmara, vereador Edson Batista.
O Monitor
Campista pertencia ao grupo dos Diários Associados, que optou por encerrar as
atividades do jornal em 15 de novembro de 2009. Desde sua criação, o jornal
teve outros quatro nomes: “O Campista”, “Recopilador Campista”, “Novo
Recopilador Campista” e “O Monitor Campista”, motivo este que leva muitos
especialistas a contestar seus 175 anos de existência.
“O
Monitor foi fundado logo depois da declaração da Independência, passou vários
ciclos históricos como a Abolição da Escravatura, a Proclamação da República, a
República Velha, o Estado Novo, a primeira e segunda Guerra Mundial, quando
morreram dezenas de milhões de pessoas. Todos esses acontecimentos estão em
suas páginas, um rico tesouro que recuperamos para o povo de Campos e será
digitalizado para o acesso de todos”, concluiu.
*Fonte: Ascom Câmara Campos
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