Foto: Blog do coronel Paulo Ricardo Paúl
O ex-Corregedor da PM, coronel Paulo Ricardo Paúl, postou em seu blog que as viaturas estão há muito tempo expostas ao tempo
Centenas de viaturas da Polícia Militar do Rio de Janeiro paradas em uma área aberta do CFAP (Centro de Formação e Aperfeiçoamento de Praças), no bairro Sulacap, Zona Oeste, foram fotografadas na manhã desta terça-feira (3/6) e as imagens estão circulando pelas redes sociais, juntamente com mensagens questionando os motivos dos veículos estarem fora de uso pela corporação. O ex-Corregedor da Polícia Militar, coronel Paulo Ricardo Paúl, postou no seu blog que as viaturas estão há muito tempo no CFAP, expostas ao tempo.
De acordo com o coronel Paúl, várias denúncias foram enviadas a ele relatando as condições das viaturas e o longo período em que elas estão paradas no pátio do CFAP, que fica localizada na Avenida Marechal Fontenelle, 2906, em Sulacap. O oficial afirma que as informações apontam para um estado de sucateamento dos carros, que estariam sem rádio comunicador e alguns deles com problemas mecânicos. “As pessoas estão me contando que as viaturas estão sem rádio [comunicador], por esse motivo estão fora do policiamento na cidade”, conta o oficial.
Outros episódios envolvendo viaturas da PM
No dia 15 de maio, o JB publicou uma reportagem informando que o Ministério Público do estado havia instaurado uma ação civil pública contra o Secretário de Segurança Pública José Mariano Beltrame, pedindo o bloqueio de seus bens e a suspensão dos direitos políticos por oito anos. De acordo com as denúncias do MPE, Beltrame e a sua ex-colaboradora, Susy das Graças de Almeida Avelar, podem ter cometido crime de improbidade administrativa, investigado pela 7ª Promotoria da Tutela Coletiva e pelo Tribunal de Contas do Rio de Janeiro, que encontrou indícios de superfaturamento de preços em três contratos assinados pela Secretaria de Segurança (Seseg) e duas empresas do grupo Júlio Simões. Os contratos foram assinados para a aquisição, gestão e manutenção de viaturas policiais.
Os contratos entre a Seseg e o grupo Júlio Simões foi no período de 2008 e 2009 e denunciados ao MPE pelo coronel Paúl, em 2009. Paúl teve acesso ao conteúdo do contrato e afirma que as cláusulas garantiam uma negociação “casada”, ou seja, para compra e manutenção da frota da PM. O oficial revelou também que o comando da PM, naquela época, não aceitou o acordo, que foi repassado e firmado com a Seseg.
Fonte: Campos 24 Horas
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