O curso tem duração de quatro meses, com turma de
básico 1 e 2, que visa expandir o conhecimento da linguagem de sinais no
processo inclusivo da educação especial.
A superintendência de Trabalho e
Renda realizou na manhã desta quarta-feira (13), a aula inaugural de Língua
Brasileira de Sinais – Libras - para os inscritos, no auditório da secretaria
Municipal de Governo, nos altos da Rodoviária Roberto Silveira. O curso é fruto
de uma parceria do órgão com a Centro de Formação Profissional Dígitus. As
aulas são ministradas pela psicopedagoga Adriana Gomes.
Segundo o superintendente Rogério
Matoso, estão matriculados 40 alunos, com aulas que serão realizadas as
quartas-feiras, das 8h às 10h, no auditório da secretaria de Governo. O curso
tem duração de quatro meses, com turma de básico 1 e 2, que visa expandir o
conhecimento da linguagem de sinais no processo inclusivo da educação
especial.
— Temos uma professora que tem um
ótimo currículo, que trabalha com isso há muitos anos e é deficiente auditiva.
A necessidade de comunicação básica é muito importante, pois no Brasil são
cerca de 10 milhões de pessoas com deficiência auditiva e a gente precisa
difundir a Língua Brasileira de Sinais reconhecida por lei como a segunda
língua oficial do Brasil. Estamos fazendo isso com responsabilidade, em que
pessoas da nossa rede como os profissionais do Projeto Paraesporte, que
trabalham diretamente com pessoas com deficiência também estão participando do
curso — contou Rogério Matoso. "Fiquei muito empolgada com o convite do
superintendente Rogério Matoso para essa possibilidade de instruirmos as
pessoas que tenham interesse no curso de libras e não tinham esse alcance. O
primeiro dia de aula foi muito especial e emocionante, a turma foi bem
participativa e tenho certeza que esses quatro meses todos terão avanços",
disse a psicopedagoga Adriana Gomes.
A dentista Conceição Luiza Tavares,
de 48 anos, contou o porquê da procura do curso de Libras. “Hoje se faz
necessário saber os sinais de Libras, principalmente, eu que trabalho com
diversas pessoas e preciso estar adequada a essa comunicação com a Língua Brasileira
de Sinais. Já ministrei uma palestra, onde me deparei com a necessidade de me
comunicar e eu não sabia. Foi assim que vi que era mais que preciso e, sabendo
dessa oportunidade, logo me inscrevi e estou muito feliz em estar aqui”,
disse.
Participante do curso, o coordenador
do projeto Paraesporte, da Fundação Municipal de Esportes (FME), Fábio Coboski,
fala da importância da Língua de sinais no campo de trabalho. “Para equipe do
Paraesporte que está participando do curso é fundamental e imprescindível, pois
a gente trabalha diariamente com pessoas com deficiência auditiva e a nossa
equipe sabe vagamente a comunicação em sinais. Estar aqui participando,
buscando aperfeiçoamento para que a gente possa lhe dá melhor com a nossa
turma, para nós é extremamente importante”, relatou Fábio Coboski.
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