quinta-feira, 24 de setembro de 2020
Estado do RJ repassa R$ 346 milhões para as prefeituras fluminenses
quarta-feira, 23 de setembro de 2020
Câmara aprova projeto de lei que aumenta validade da CNH
O projeto segue para sanção do presidente Jair Bolsonaro (sem partido)
A Câmara dos Deputados aprovou,
na tarde desta terça-feira (22/09), o projeto de lei que aumenta para até
10 anos o prazo máximo de validade da Carteira Nacional de Habilitação (CNH). Em
seu relatório, o deputado Juscelino Filho (DEM-MA), relator do texto, manteve a
maioria das alterações feitas pelo Senado, como a que permite pena de prisão
para motoristas embriagados que provoquem acidentes graves com vítimas. (leia
mais abaixo)
O projeto segue para sanção do presidente
Jair Bolsonaro (sem partido).
“Apesar dos avanços com a Lei
Seca, muitos condutores insistem em misturar álcool e drogas com direção.
Espero que essa mudança represente um avanço no sentido de punir com mais rigor
os que provocam acidentes de trânsito ao sentar-se ao volante de um veículo
estando bêbado ou sob efeito de entorpecentes”, afirmou o relator
à CNN.
O projeto é uma das promessas de campanha do
presidente Jair Bolsonaro. Em junho do ano passado, o chefe do Executivo foi
pessoalmente à Câmara dos Deputados entregar o texto. No entanto, tanto Câmara
quanto Senado modificaram muitas sugestões iniciais do Executivo.
O projeto
De acordo com o texto aprovado até aqui, condutores de até 50 anos terão de
renovar a CNH apenas a cada 10 anos. Atualmente, o prazo é de 5 anos. Já
motoristas entre 50 e 70 anos precisarão renovar após 5 e os acima dessa faixa
etária a cada 3 anos. O projeto enviado pelo Palácio do Planalto previa a
renovação da carteira de motorista de 10 em 10 anos para condutores até 65
anos.
O texto altera ainda as regras para suspensão
da habilitação. A partir de agora, o condutor pode atingir até 40 pontos antes
de perder a carteira. Isso, desde que não acumule duas ou mais infrações
gravíssimas. Nesse caso, o máximo de pontuação permanece em 20, como é
atualmente. Já motoristas profissionais poderão atingir os 40 pontos,
independentemente do tipo de infração cometida.
A obrigatoriedade de uso da cadeirinha por
crianças seguirá no Código de Trânsito Brasileiro e o seu não uso será punido
com multa correspondente a infração gravíssima. Segundo o PL, o equipamento tem
de ser adequado ao peso e à altura do menor, sendo de uso obrigatório para
menores de até 10 anos ou com menos de 1,45 metro. A proposta do governo previa
apenas advertência e uso obrigatório para crianças de 7 anos.
terça-feira, 22 de setembro de 2020
Campus Centro do IFF comemora 111 anos de atividades
segunda-feira, 21 de setembro de 2020
Estado do Rio prorroga medidas restritivas até o dia 6 de outubro
quinta-feira, 17 de setembro de 2020
Rodrigo Maia tem resultado positivo em teste para Covid-19
quarta-feira, 16 de setembro de 2020
Padre é morto a facadas por morador de rua enquanto distribuía café da manhã
Suspeito de cometer o assassinato teria problemas
mentais
Padre foi
assassinado enquanto distribuia café da manhã - Settimanale Diocesi di
Como
Roma - Um padre foi esfaqueado e morto nesta
terça-feira por um morador de rua em uma praça na cidade de Como, no norte da
Itália. As informações são de que ele é tunisiano e tinha problemas mentais.
De acordo com a polícia local, dom Roberto
Malgesini, de 51 anos de idade, foi apunhalado durante a manhã na piazza San
Rocco. O homem se entregou à polícia após o crime.
O Dia
terça-feira, 15 de setembro de 2020
Servidores do estado começaram a receber os salários neste sábado, antes do previsto
O
governo estadual antecipou o pagamento dos salários de agosto
dos servidores. Previstos para ocorrer no décimo dia útil — terça-feira (15) —
os depósitos foram feitos no último sábado.
Segundo
a Secretaria de Fazenda do Rio (Sefaz-RJ), os pagamentos foram antecipados por
determinação do governador em exercício, Cláudio Castro, em virtude do
incremento da arrecadação tributária e da boa gestão financeira dos recursos do
Tesouro Estadual.
“A
Sefaz-RJ atuou em conjunto com a instituição bancária responsável pelo depósito
dos salários dos servidores e conseguiu efetuar o depósito no último sábado
para os funcionários públicos que não optaram pela portabilidade bancária. Os
que optaram receberam os seus vencimentos hoje de manhã”, informou a pasta.
Fonte:
JORNAL EXTRA
segunda-feira, 14 de setembro de 2020
Redistribuição dos royalties do petróleo será julgada no dia 3 de dezembro
A
redistribuição dos royalties do petróleo já tem nova data para julgamento no
Supremo Tribunal Federal (STF): 3 de dezembro de 2020. A Ação Direta de
Inconstitucionalidade (ADI) que questiona a Lei 12.734/2012 foi incluída nessa
sexta-feira (11) no calendário de julgamento pelo presidente do STF, Luiz
Fux. A inclusão da ADI no calendário de julgamento agrava a preocupação de
municípios e estados produtores com a situação financeira em pleno período
eleitoral.
Uma
decisão liminar de março de 2013, da ministra Cármen Lúcia, impediu que os
municípios e estados produtores, como o Rio de Janeiro, São Paulo e Espírito
Santo, perdessem parte das suas receitas em favor dos estados não produtores.
O
julgamento chegou a ser marcado para abril deste ano, mas foi retirado de
pauta. A retirada das ações da pauta do STF proporcionou mais tempo aos
entes produtores, que estão blindados por uma liminar da relatora, ministra Carmen
Lúcia, recebendo os repasses de royalties e participações especiais de acordo
com as antigas regras de distribuição. Os produtores ganharam tempo, ainda,
para fortalecerem suas defesas nas ADIs ou tentarem uma solução consensual com
os não produtores que minimizem suas perdas.
A
retirada do processo do calendário de julgamento foi pedida pelos estados do
Rio de Janeiro e Espírito Santo e, ainda, pela Ompetro e Frente Parlamentar em
Defesa dos Municípios Produtores de Petróleo, além de outras partes nas ações,
sob o argumento de que as tratativas para a elaboração de uma decisão
consensual, bem como as iniciativas legislativas compreendidas na agenda de
reformas políticas, foram temporariamente impactadas e naturalmente suspensas
pela necessidade de priorização das medidas de combate à pandemia da Covid-19.
Acordo
entre produtores e não produtores - Na
disputa pelos recursos do petróleo, que se arrasta desde 2013, um acordo que
reduzisse as perdas dos estados e municípios produtores e proporcionasse o
acesso dos não produtores a parte dessas compensações foi proposto no mês de
fevereiro. Em sua petição ao STF para que as ações fossem retiradas de pauta,
protocolada no dia 20 de abril, o Estado do Espírito Santo apresentou, ainda,
uma proposta de acordo entre os entes produtores e não produtores. O Espírito Santo
preside a comissão composta por procuradores dos três estados com maior
produção de petróleo e gás (RJ, SP e ES) e por três representantes (GO, PI e
RS) dos estados não impactados por essa atividade econômica (Compeg).
Folha da Manhã
quinta-feira, 10 de setembro de 2020
Deputado João Peixoto continua em estado grave e apresenta anemia
Segundo boletim médico, parlamentar se submeterá a uma transfusão
de sangue nesta quinta
O deputado estadual João Peixoto, de 75 anos, segue internado em estado grave na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) do Hospital Dr. Beda, em Campos. Porém, segundo o boletim médico divulgado pela unidade hospitalar, o político está com anemia e será submetido a uma transfusão de sangue nesta quinta-feira (10). O resultado do exame de João Peixoto apresentou IgM positivo para Covid-19.
Também de acordo com o hospital, o deputado continua entubado, respirando por aparelhos, mas com parâmetros ventilatórios mais baixos. Os médicos estão diminuindo a sedação e também a medicação para elevar a pressão arterial.
Terceira Via
quarta-feira, 9 de setembro de 2020
Inflação fica em 0,24% em agosto, maior taxa para o mês desde 2016, aponta IBGE
Puxado
pela alta nos preços de alimentos e da gasolina, IPCA passou a acumular avanço
de 2,44% em 12 meses, ainda abaixo do piso da meta para o ano, que é de 2,5%.
Com alta de 3,08% em
agosto, arroz passou a acumular no ano avanço de 19,25%, segundo o IBGE — Foto:
Chico Escolano/EPTV
Puxado pela alta nos preços de
alimentos e da gasolina, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo
(IPCA), considerado a inflação oficial do país, subiu 0,24% em agosto, abaixo da taxa de 0,36% registrada em julho,
conforme divulgou nesta quarta-feira (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e
Estatística (IBGE).
Apesar da desaceleração em relação ao
mês anterior, trata-se da terceiro avanço seguido e o maior resultado para um
mês de agosto desde 2016, quando o IPCA foi de 0,44%. Em agosto de 2019,
a taxa havia sido de 0,11%.
No acumulado em 2020, o IPCA
registra alta de apenas de 0,70%, e em 12 meses, de 2,44%, ainda abaixo do
piso da meta do governo para o ano, que é de 2,5%.
O resultado ficou ligeiramente acima da mediana das projeções de 33
analistas de consultorias e instituições financeiras consultados pelo Valor
Data, que projetaram desaceleração do índice para 0,23% em agosto. O intervalo
das estimativas ia de 0,17% a 0,32% de aumento.
--:--/--:--
IPCA: inflação de agosto
subiu 0,24%
O que mais pesou
"Pesaram
mais no bolso do consumidor, principalmente, a gasolina, que subiu pelo
terceiro mês seguido, e os alimentos, que chegaram a registrar certa
estabilidade de preços em julho, mas voltaram a subir em agosto. Para as
famílias de menor renda, o impacto é maior", destacou o IBGE.
Dos 9 grupos de produtos e serviços
pesquisados, 6 tiveram alta em agosto. Os maiores avanços foram nos preços
de transportes (0,82%) e de alimentação e bebidas (0,78%), com
impactos de 0,16 e 0,15 ponto percentual, respectivamente, no índice geral.
Em julho, os preços de alimentação e
bebidas tinham registrado variação de apenas 0,01%.
Entre os itens que mais subiram em
agosto, estão o tomate (12,98%), óleo de soja (9,48%) o leite
longa vida (4,84%), frutas (3,37%), carnes (3,33%), e o arroz (3,08%).
“O
arroz acumula alta de 19,25% no ano e o feijão, dependendo do tipo e da região,
já tem inflação acima dos 30%. O feijão preto, muito consumido no Rio de
Janeiro, acumula alta de 28,92% no ano e o feijão carioca, de 12,12%”, destacou
o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov.
·
Veja as maiores altas e
as maiores baixas no acumulado no ano
·
Alta no preço dos
alimentos é 'choque transitório e localizado', diz secretário
Alimentos com alta acumulada expressiva
no ano:
·
manga: 61,63%
·
cebola: 50,40%
·
abobrinha: 46,87%
·
tainha: 39,99%
·
limão: 36,56%
·
morango: 31,99%
·
feijão-preto: 28,9%
·
leite longa vida: 22,99%
·
arroz: 19,25%
·
óleo de soja: 18,63%
·
Entre as razões para o aumento nos
preços dos alimentos está a alta do dólar e o aumento da demanda externa, com
elevação das exportações, de produtos como arroz, estimuladas pelo real mais
desvalorizado.
·
Arroz e óleo mais caros:
entenda por que a inflação dos alimentos disparou no país
De acordo com o pesquisador do IBGE,
o auxílio emergencial também teve impacto sobre a inflação no mês. “Houve um
efeito demanda que ajudou a manter esses preços dos alimentos mais altos”,
avaliou Kislanov.
O IBGE destacou, ainda, que os preços
relacionados à alimentação no domicílio acumulam alta de 11,39% em 12 meses,
variação mais alta desde novembro de 2016, quando foi de 11,57%.
Fonte G1
terça-feira, 8 de setembro de 2020
Candidatos a prefeito de Campos poderão gastar até R$ 2,4 milhões
Os valores por
cidade foram definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral
Os candidatos a prefeito de Campos poderão gastar até R$ 2,4 milhões nas campanhas eleitorais das eleições deste ano, enquanto os que irão concorrer ao cargo de vereador terão os gastos limitados a R$ 319,311,17. Os valores por cidade foram definidos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), com o reajuste de 13,9% sobre o limite de gastos das campanhas dos candidatos a prefeito e a vereador nas eleições de 2016. Os 360 mil eleitores campistas elegerão no dia 15 de novembro o prefeito, vice e 25 vereadores. Ao fina da matéria, o Campos 24 Horas mostra os valores estabelecidos para candidatos de outros municípios da região.
Já os candidatos à Prefeitura de Macaé poderão gastar até pouco mais de R$ 2,9 milhões, enquanto que os candidatos a vagas na Câmara Municipal terão direito a gasto limite de R$ 288.583,82. Em São João da Barra, os candidatos a prefeito terão limite de gastos de R$ 819.105.21. Os postulantes ao cargo de vereador, R$ 58.915,90. Em Quissamã, os gastos para os postulantes ao Executivo serão no limite de R$ 520.493,16. Os concorrentes ao Legislativo poderão gastar até R$ 84.649,35.
As campanhas serão financiadas pelo Fundo Especial de Financiamento de Campanhas (FEFC), que destina recursos do Tesouro Nacional para os candidatos divulgarem suas propostas aos eleitores. Neste ano, o fundo terá R$ 2,03 bilhões que serão partilhados entre 32 dos 33 partidos registrados no País. Apenas o Partido Novo renunciou aos recursos.
Os candidatos poderão obter recursos também de doações de pessoas físicas — desde 2015, pessoas jurídicas não podem mais fazer doações. Neste ano, conforme lei aprovada em 2019, o valor doado pelo próprio candidato não pode ultrapassar 10% do limite de gastos para o cargo disputado.
Segundo o tribunal, quem desrespeitar os limites de gastos fixados para cada campanha pagará multa no valor equivalente a 100% da quantia que ultrapassar o teto fixado, sem prejuízo da apuração da prática de eventual abuso do poder econômico. Nas campanhas para segundo turno das eleições para prefeito, onde houver, o limite de gastos de cada candidato será de 40% do previsto no primeiro turno.
Os gastos incluem contratação de pessoal de forma direta ou indireta; confecção de material impresso de qualquer natureza; propaganda e publicidade direta ou indireta por qualquer meio de divulgação; aluguel de locais para a promoção de atos de campanha eleitoral; e despesas com transporte ou deslocamento de candidato e de pessoal a serviço das candidaturas.
Também incluem despesas com correspondências e postais; instalação, organização e funcionamento de comitês de campanha; remuneração ou gratificação paga a quem preste serviço a candidatos e partidos; montagem e operação de carros de som; realização de comícios ou eventos destinados à promoção de candidatura; produção de programas de rádio, televisão ou vídeo; realização de pesquisas ou testes pré-eleitorais; criação e inclusão de páginas na internet; impulsionamento de conteúdo; e produção de jingles, vinhetas e slogans para propaganda eleitoral.
Período de votação – O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) oficializou a ampliação em uma hora do horário de votação nas eleições municipais deste ano, cujo primeiro turno está marcado para 15 de novembro. Com isso, as urnas serão abertas mais cedo e ficarão aptas a receber votos das 7h às 17h, sempre no horário local.
De acordo com o TSE, o horário de votação foi definido após consultas a estatísticos do Instituto de Matemática Pura e Aplicada (Impa), do Insper e da Universidade de São Paulo (USP).
Outra medida anunciada pelo TSE foi reservar o horário das 7h às 10h, preferencialmente para pessoas acima de 60 anos, seguindo orientação da consultoria sanitária prestada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e pelos hospitais Sírio-Libanês e Albert Einstein.
A intenção de ampliar o horário de votação já havia sido antecipada pelo presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, em entrevistas. “Estamos fazendo todo o possível para conciliar, na maior medida, a saúde pública da população com as demandas da democracia”, disse o ministro, que acrescentou ainda ter abandonado a ideia inicial de estender a votação para além das 17h após consultas aos presidentes dos Tribunais Regionais Eleitorais. “Em muitas partes do Brasil, após essa hora, há dificuldades de transporte e problemas de violência”, justificou Barroso.
Segundo ele, serão disponibilizados, em parceria com a iniciativa privada, 7,5 milhões de máscaras e 1,8 milhão de proteções faciais (face shields) aos mesários. Além disso, 1 milhão de litros de álcool gel devem ser distribuídos para que os eleitores limpem as mãos na entrada e na saída das seções eleitorais.
Outros municípios
Candidatos a prefeito Candidatos a
vereador
São Francisco de Itabapoana R$ 334.742,42 R$ 20.574,80
São Fidélis R$ 674.519,46 R$ 122.565,82
Carapebus R$ 308.357,42 R$ 12.307,75
Cardoso Moreira R$ 166.535,15 R$ 12.307,75
Conceição de Macabu R$ 206.249,01 R$ 20.602,54
Campos 24 Horas
quarta-feira, 2 de setembro de 2020
Governo prorroga auxílio emergencial de R$ 300 até o fim do ano
Anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro anunciou ontem (1º) que o auxílio emergencial será prorrogado em mais quatro parcelas de R$ 300. Ele se reuniu na manhã de ontem com ministros e parlamentares da base do governo, no Palácio da Alvorada, para alinhar as próximas ações do governo na área econômica.
O auxílio é destinado aos trabalhadores informais, microempreendedores individuais, autônomos e desempregados, como forma de dar proteção emergencial durante a crise causada pela pandemia da covid-19. O benefício começou a ser pago em abril, e foi estabelecido em três parcelas de R$ 600.
Em junho, por decreto, o governo prorrogou o auxílio por mais duas parcelas, no mesmo valor. E agora, com mais quatro parcelas, em valor menor, o benefício vai se estender até o final do ano.
“Resolvemos prorrogá-lo, por medida provisória, até o final do ano”, disse Bolsonaro, em declaração à imprensa após a reunião. “O valor, como vínhamos dizendo, R$ 600 é muito para quem paga e podemos dizer que não é o valor suficiente para todas as necessidades [das famílias], mas basicamente atende”, disse.
Reforma administrativa
Durante a reunião, também ficou acertado que, na quinta-feira (3), o governo vai encaminhar o projeto da reforma administrativa ao Congresso, que terá como base a meritocracia. Bolsonaro destacou que a medida não atingirá os atuais servidores públicos, apenas os futuros concursados.
Para o ministro da Economia, Paulo Guedes, a retomada das reformas é uma importante sinalização do compromisso do governo com a responsabilidade fiscal e o enfrentamento da crise econômica causada pela pandemia da covid-19.
“Então, a reforma administrativa é importante, não atinge os direitos dos servidores públicos atuais, mas redefine toda a trajetória do serviço públicos do futuro, um serviço público de qualidade, com meritocracia, concursos exigentes e promoção por mérito. Estamos não só com os olhos na população brasileira a curto prazo, mas toda a classe política está pensando no futuro do país e implementando as reformas”, disse o ministro.
De acordo com o senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), líder do governo no Senado, Bolsonaro já comunicou as decisões de hoje aos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. Bezerra também adiantou que o programa de distribuição de renda do governo, chamado de Renda Brasil, também entrará em discussão em breve.
“Existe hoje uma sintonia muito boa entre o Poder Executivo e o Legislativo para que a gente possa retomar essa agenda de reformas que iniciou ano passado com a reforma da Previdência, agora dá sequencia com a reforma administrativa. E vamos tocar outras importantes reformas como a discussão do Renda Brasil, que vem após o auxilio emergencial, para que a gente possa apresentar o maior programa de solidariedade social da história do Brasil”, disse o senador.
Ajuda
Cerca de 4,4 milhões (6,5%) de domicílios brasileiros sobreviveram, em julho, apenas com a renda do auxílio emergencial pago pelo governo federal para enfrentar os efeitos econômicos da pandemia de covid-19. Entre os domicílios mais pobres, os rendimentos atingiram 124% do que seriam com as rendas habituais, aponta estudo publicado nesta quinta-feira (27) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea).
A ajuda financeira também foi suficiente para superar em 16% a perda da massa salarial entre as pessoas que permaneceram ocupadas, segundo a análise que usa como base os microdados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Covid-19, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Fonte: Agência do Brasil
terça-feira, 1 de setembro de 2020
Salário mínimo para 2021 ficará em R$ 1.067
Aumento será menor que o previsto na LDO
A queda da inflação fez o governo reduzir o reajuste do salário mínimo para o próximo ano. Segundo o projeto do Orçamento de 2021, enviado hoje (31) ao Congresso, o mínimo subirá para R$ 1.067 em 2021.
O projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2021, enviado em abril, fixava o salário mínimo em R$ 1.075 para o próximo ano. O valor, no entanto, pode ser revisto na proposta de Orçamento da União dependendo da evolução dos parâmetros econômicos.
Segundo o Ministério da Economia, a queda da inflação decorrente da retração da atividade econômica impactou o reajuste do mínimo. Em abril, a pasta estimava que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC) encerraria 2020 em 3,19%. No projeto do Orçamento, a estimativa foi revisada para 2,09%.
A regra de reajuste do salário mínimo que estabelecia a correção do INPC do ano anterior mais a variação do Produto Interno Bruto (PIB, soma dos bens e serviços produzidos) de dois anos antes perdeu a validade em 2019. O salário mínimo agora é corrigido apenas pelo INPC, considerando o princípio da Constituição de preservação do poder de compra do mínimo.
PIB
O projeto do Orçamento também reduziu as estimativas de crescimento econômico para o próximo ano na comparação com os parâmetros da LDO. A projeção de crescimento do PIB passou de 3,3% para 3,2% em 2021. A previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), usado como índice oficial de inflação, caiu de 3,65% para 3,24%.
Outros parâmetros foram revisados. Por causa da queda da Selic (juros básicos da economia), a proposta do Orçamento prevê que a taxa encerrará 2021 em 2,13% ao ano, contra projeção de 4,33% ao ano que constava na LDO. O dólar médio chegará a R$ 5,11 em 2021, contra estimativa de R$ 4,29 da LDO.
Fonte: Agência do Brasil