segunda-feira, 17 de junho de 2019

Junho Laranja: Reforço no alerta para evitar queimaduras



Comissão de Pele da Fundação Municipal de Saúde destaca a importância de chamar sempre a atenção para cuidados simples que podem ser fundamentais.


No “Junho Laranja”, campanha promovida pela Sociedade Brasileira de Queimaduras (SBQ), a Comissão de Pele da Fundação Municipal de Saúde (FMS) reforça o alerta sobre os riscos de acidentes no dia a dia. A coordenadora da comissão, a enfermeira Angela Amaral, destaca a importância de chamar sempre a atenção para cuidados simples que podem ser fundamentais.

— A campanha do “Junho Laranja” chama justamente a atenção para os riscos de queimaduras nas festas juninas. Normalmente esses acidentes aumentam muito nesse período. Mas é importante estar atento durante todo o ano, porque a maioria das queimaduras ocorre por desatenção — explica Angela.

Segundo a coordenadora, entre os maiores riscos no ambiente doméstico estão as alças de panelas para o lado de fora do fogão e os banhos quentes em crianças com bacias. “A mãe coloca antes a água quente na bacia e, antes de colocar a fria, a criança entra e se queima. Outro tipo de acidente comum é durante o churrasco do fim de semana. Jogar álcool na churrasqueira é muito perigoso”, alerta.

Também a chefe de Enfermagem da FMS, Edna Vieira, explica que o setor de Tratamento Avançado de Feridas do Hospital Ferreira Machado (HFM) é onde a Comissão de Pele recebe e trata os queimados, uma vez que a unidade ainda não conta com um setor específico. O hospital é referência regional, recebendo feridos de diversos municípios. “Atualmente temos cinco pessoas em recuperação. Em média, recebemos mesmo em torno de cinco pacientes a cada mês”, acrescenta.

Já Angela Amaral observa que o tratamento de queimados é delicado, devido aos riscos de infecções, que podem levar à morte. Mas ressalta que, nos últimos anos, o avanço da tecnologia tem favorecido a recuperação. “São muitos medicamentos novos que vêm ajudando muito nessa recuperação. O tempo médio de internação de um paciente de secundo grau atualmente é de duas semanas”, conclui a enfermeira.



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